Existem
vários tipos de relacionamentos. Entre eles, os que duram pra sempre. Aqueles
que são um contrato perante Deus, em que existem duas pessoas que honram esse
juramento, entendem que a vida não é um mar de rosas, mas que são exemplos de
amor, paixão, de muito empenho e trabalho em equipe. Pois amar de verdade é
isso, lutar junto, pela família e pelo amor.
E tem também
aqueles relacionamentos que possuem data de validade, que perdem e começam a
feder aos poucos. E muitos casais deixam o relacionamento vencer, o deixam na
margem de segurança, até que chega o dia em que o verdadeiro efeito acontece e
faz mal, faz muito mal. Corrói por dentro, te deixa vulnerável a qualquer
doença melancólica ou louca do tipo: vontade de destruir alguém, destruir a sua
vida, chorar até secar, ficar louco e compulsivo, um chorão, dramático e
excessivo.
Aquele tipo de
relacionamento, também, faz pensar que você é dependente do outro, que sem ele você
não é nada, que não conseguirá ser nada. Que faz pensar que não conseguirá se
reerguer, se manter inteiro, se completar de outras maneiras. É aquele tipo de
relacionamento doentio, porém consciente. No qual você sabe tudo o que faz e
acontece, mas prefere cultivar o mofo e esquece que o relacionamento não é do
tipo gorgonzola, no literal, bom e podre.
E ele
destrói, até acabar, até alguém ceder e absorver a verdadeira decepção. Até
sobrar apenas um, sozinho, com milhares de perguntas sem respostas e
indignações por ter confiado em alguém que, infelizmente, achava que conhecia.
Somos tão
bons na arte de representar burros ingênuos.
GD.