30 de dezembro de 2010

Tudo novo!

Ano Novo pede vida nova, coisas novas e pensamentos novos. Exige paz, amor, harmonia, saúde, felicidade, respeito e dinheiro.
Ano Novo pede pessoas novas, amizades novas, vínculos novos. Não necessariamente esquecer os velhos, mas cultivá-los e entender que o novo abre portas e caminhos pelos quais você nunca imaginou passar, porém fazem um bem danado.
Ano Novo pede mudança. Mudar não apenas o que está fora de você, mas mudar por dentro, pois se a gente muda, o mundo muda com a gente e nos expõe a coisas maravilhosas. Esqueça os problemas antigos, apague-os para que assim você possa escrever os novos, afinal não haverá o novo se continuarmos a cometer os mesmos erros não é verdade?
E para ter um Ano Novo, você tem que fazer por merecer, não é simplesmente começar e pensar que tudo irá acontecer com você de braços cruzados. Nada na vida nós temos de mão beijada, há sim um esforço maior para que as coisas aconteçam, mas se você não ajudar, não reclame que nada de bom acontece. Simplesmente faça da maneira certa e vá ser feliz.
Então, termino aqui com um desejo de Feliz Ano Novo e como diria Chico Xavier: “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.


GD.

27 de dezembro de 2010

Viva o desapego!

Será que realmente uso aquela blusa que nem sei mais onde coloquei? E aquele sapato que não consigo identificar a sua cor? Ou então, as bugigangas que teimo em guardar?
Hoje, tirei o dia para praticar o desapego. Sim, tive o livre arbítrio de jogar fora da minha vida tudo o que não me interessa mais, não me satisfaz, que perdi a afeição, o tesão. Larguei e soltei tudo o que não precisa mais de mim, não só coisas materiais, mas pensamentos que teimavam em me tirar do sério. Aqueles pensamentos que não sei por que aparecem, permanecem ou simplesmente existem. É, aqueles que te fazem perder duas horas de sono, viajar no meio de uma conversa ou simplesmente aqueles que te fazem pensar no passado, presente e futuro. Desfiz de pensamentos que geram lembranças que precisam ser destruídas para que novas possam ocupar o seu lugar. Afinal se não abrirmos mão do velho, como poderá haver espaço para o novo?
Eliminei da minha vida vestígios, terminei capítulos e fechei portas para poder abrir uma nova janela, pois as coisas passam e indiscutivelmente devemos deixá-las ir embora. Não por orgulho ou fraqueza, mas simplesmente porque já não fazem parte ou apenas não se encaixam mais na minha vida.

Desapegar – Do dicionário: Fazer perder a afeição a. Perder a afeição a. Perder o interesse, o empenho por. Largar; soltar-se.



GD.

14 de dezembro de 2010

Contos para Hollywood

Muitas vezes precisamos levar um tapa na cara pra entender e enxergar que nada é como imaginamos. E a dor sempre vem, fica e incomoda. Porém, melhor agora do que ser pior mais para frente.
Sou uma ótima espectadora dos problemas, algumas vezes até a própria protagonista das novelas mexicanas que me perseguem. Sempre me encontro como a Maria do Bairro, e particularmente falando, Thalía ficaria orgulhosa da minha performance.
Sorte é uma palavra tão distante do meu vocabulário que ela nem se incomoda ao passar longe de mim, quando penso em pensar em sentimentos mais profundos. De uma forma bem grosseira: ela me detesta. E isso é totalmente visível, pois além de ter uma péssima sorte no amor, meu azar no jogo é muito pior. Poderia estar rica agora, ou simplesmente com alguém do meu lado, mas minha teimosa amiga insiste permanecer em todos os dias da minha vida.
Não é por pura coincidência que o teste do Facebook insiste em dizer que seria a Cinderela nos filmes da Disney. Porque para passar de empregada para princesa, ter carruagem no lugar de abóbora (no meu caso nem isso, tenho é batata mesmo), de rato pra cavalo, e ter um príncipe montado no cavalo branco me procurando com um sapato de cristal... tem que ter CORAGEM! (só de falar eu já cansei). Sendo bem sincera, preferia ser protagonista de Ugly Betty (Betty a Feia), porque ela é horrorosa no início, secretária do cara mais gato do mundo, melhor amiga do mesmo, e no final fica linda, rica, poderosa e ainda leva o bofe de presente.
Pensando melhor ainda, escreverei um livro, ou melhor, um filme. Ficarei famosa com minhas histórias mirabolantes. E quem sabe eu não viro protagonista do meu próprio filme?! É um ótimo caso a se pensar.


GD.

9 de dezembro de 2010

Vale a pena sorrir!

Você já imaginou sua vida com mais de um sorriso?
Hoje, você já sorriu para alguém?
Já sorriu para si mesmo?
Sorrir pode transformar o seu, assim como o mundo de alguém.
Teste, e se surpreenda. Pois, se surpreender é a melhor coisa que existe. Você passa a perceber que o que você conquista tem mais valor, e o que você dá mais valor, você carrega pra sempre.
Sorria, pois fazemos do sorriso um bom momento para alguém.
Use e abuse dessa dádiva que te compõe por agora.
Sorria para uma vida melhor.
Sorria para uma vida inteira.
Sorria, porque simplesmente vale a pena sorrir.


GD.

6 de dezembro de 2010

Eu só peço e rezo

Seria mais fácil dizer se doesse menos. Seria mais fácil compreender se não fosse tão complicado. Seria mais simples apenas pelo fato de tentar. Seria melhor se a cicatriz fechasse rápido.
Escuto o que esperei por tanto tempo. Escuto o motivo do atormento de todos os dias. Escuto palavras que conseguem me deixar em êxtase, a ponto de me perder em uma noite vazia sem sono.
Espero por uma resposta. Espero por uma dica. Apenas espero chegar o retorno de quem me deixou sem conseguir respirar. Porém o cansaço bate forte como se não tivesse mais forças pra suportar tanta espera. Ele aparece e leva comigo cada vontade, cada sorriso, cada esperança que por 244 dias aproximadamente me perseguiram e continuam a reaparecer.
Meus próprios apoios não me seguram mais, e me deixam a única certeza de que um dia cansarei, e me abrirei. Porém eu rezo, peço e imploro para que esse dia jamais chegue, pois se um dia ele vier, nenhuma lágrima será suficiente para que eu me arrependa.


GD.

1 de dezembro de 2010

Não tenho Bola de Cristal

Infelizmente não tenho bola de cristal para saber tudo o que as pessoas esperam ou o que elas pensam, sentem e sonham. Gostaria de ter o poder de ler a mente de alguém. Seria tão mais fácil e simples compreender o que, por algum motivo, não se manifesta e mal sabe por onde começar.
A dúvida cruel de esperar por uma resposta que tão pouco virá, e se vier, o encanto terá simplesmente se tornado algo passo, pulsa cada vez mais forte dentro da cabeça. Talvez tenha a possibilidade de reaparecer, porém com medo de passar por tudo outra vez.
Posso me enganar ao tentar dizer que será diferente, que será melhor. Infelizmente ou felizmente o controle por minhas vontades não são os melhores. Me iludir é o que eu tenho de melhor, e tenho um leve defeito ao achar que tudo será como filme de comédia romântica com final feliz.

GD.

29 de novembro de 2010

Tudo em seu devido lugar

Pensando pelo lado positivo da coisa, posso dizer que tudo está no seu devido lugar. Não como eu gostaria necessariamente, mas antes assim do que nada.
Pelo lado negativo, tudo continua fora do seu lugar. Não está balanceado, coisas apertadas de um lado, e do outro, um vazio, um buraco.
Agora você deve estar se perguntando: “Como que uma coisa pode, ao mesmo tempo, estar e não estar no lugar?”. Pergunta razoavelmente fácil de se responder: “Tudo está em seu devido lugar. Somos nós que complicamos e fazemos com que tudo no mundo vire um problema, mesmo que involuntariamente”

GD.

7 de novembro de 2010

Como uma moeda!

Desejos e carinhos recíprocos que não se completam, não se encaixam. Pergunto-me como isso é possível. São dois lados de apenas uma moeda, que se encostam e não se encontram, não se olham, mas se sentem.Um lado a carne, o desejo, o excitante, o tremor por dentro. Do outro lado o sentimento, a vontade de ficar perto, de tocar, de sentir o carinho, as palavras. O que é realmente o que as pessoas necessitam, só que não enxergam por medo de tentar, de aproveitar.
Infelizmente somos rodeados de moedas, e todas elas a procura do outro lado que complemente, como um imã: um lado repele, o outro atrai. São vários os casos onde poderia montar uma história igual a da moeda, só que como diria Lulu Santos: “Para todo mau, a cura”. Mesmo que ela seja só superficialmente, pois nada se cura por completo, sempre se tampa.


GD.

1 de novembro de 2010

Sanguessugas

Surpreendo-me cada dia mais com as pessoas e suas atitudes. Vejo que quanto mais tenho amigos, menos deles eu tenho. E quanto mais valor eu dou, menos valor eu recebo.
Observo como o egoísmo transborda nas pessoas, e a maneira que ele suga cada criatura pré disposta a ele. Quanto mais aberto aos outros, a ouvir seus problemas, a ajudar, mais fechado você fica para si mesmo. Descarregar toda a sua energia negativa nas pessoas é muito fácil. Muito mais fácil do que ouvir o problema dos outros e ter que estar à disposição para alguém.
Vejo como cresce o número de pessoas que pensam apenas em si e no que os outros podem lhe oferecer. A época onde as pessoas pensavam no próximo, ajudavam e estavam dispostas a melhorar a vida das pessoas acabou. Ou melhor, nunca existiu. O que assistimos até hoje, é o desejo de parecer bom, socialmente correto quanto às “boas maneiras”, ou seja, vale tudo apenas pela imagem, que sempre foi comprada e nunca conquistada.
Cada dia que passa tento fazer o que as pessoas por simples e espontânea pressão não me deixam fazer, que é pensar em mim mesma, nos meus problemas, no que eu preciso. Pois procurar por alguém que esteja com o “tempo livre” para ouvir os meus problemas e parar de pedir para ouvir os dele, será uma coisa praticamente impossível. Não penso assim por egoísmo, infelizmente é o que está acontecendo, e querendo ou não para sobreviver é preciso se adaptar não é mesmo?
Concluo então, que melhor do que estar rodeado de pessoas que dizem ser nossos amigos é estar sozinho, não completamente, pois como dizia minha querida avó: “Mesmo com todos os problemas, os únicos amigos que temos moram embaixo do mesmo teto que nós. Nossos pais e irmãos”.


GD.

14 de outubro de 2010

Outra Vez

Olho para a mesa e só o que encontro é uma folha em branco. Um pedaço de papel sem motivo algum para estar ali. Bem ao lado dele se encontra minha caneta e uma caneca que exala um cheiro agradável. Não penso duas vezes em poder degustar o que me aguça o paladar e faz com que minha boca salive vontade.
Dois pequenos goles foram o suficiente para me inspirar e olhar para o papel como se ele me chamasse. Minha mão começa a escrever como se não houvesse amanhã. Minha cabeça não sabe bem ao certo o que estou dizendo. O papel começa a criar forma, e quanto mais observo mais me surpreendo.
A vontade de escrever começa a voltar como nunca e sinto uma coisa enorme batendo dentro do peito. A música que eu não escutava há tempos voltou a tocar na minha cabeça, só que mais forte, cada vez mais intensa, e todos os instrumentos pareciam soar perfeitamente só para mim.
Vejo que algo começa a tomar forma outra vez, e o suprimento que eu precisava para tornar todos os meus pensamentos em palavras está de volta, outra vez.



GD.

8 de outubro de 2010

Sempre existe a primeira vez!

O primeiro choro, a primeira risada, o primeiro passo. A primeira palavra, o primeiro abraço, o primeiro carinho. A primeira sensação, o primeiro beijo, o primeiro aperto de mão. O primeiro olá, o primeiro adeus. O primeiro tombo, o primeiro arranhão. A primeira música, o primeiro amor. A primeira aula, o primeiro beliscão, o primeiro puxão de orelha. A primeira escola, os primeiros amigos, a primeira viagem. O primeiro piscar de olhos, o primeiro flerte, a primeira balada. O primeiro esporte, a primeira dança, a primeira valsa. O primeiro sonho, a primeira decepção, a primeira ilusão. A primeira melhor amiga, a única melhor amiga. O primeiro vôo, o primeiro banho de mar. A primeira escolha, o primeiro celular. O primeiro castigo, a primeira briga, o primeiro recordar. A primeira brisa, a primeira flor, o primeiro bolo, o primeiro. Tudo teve a sua primeira vez, e todas elas foram inesquecíveis. Vou continuar tendo as minhas primeiras vezes, e quando algo der errado, e se possível, poderei voltar e fazer tudo como se fosse a primeira vez.

GD.

29 de setembro de 2010

Será que peço muito?

Gostaria de conseguir escrever coisas boas a respeito de certos pensamentos que me rodeiam, porém, alguma coisa me impede. Posso estar errada quando a algumas coisas, porém conheço muito bem as pessoas que me rodeiam e que gostam de mim. Sinceramente não são todas elas que gostam, mas agradar a todos não é muito bem a minha pretensão.
O motivo por esse desgosto eu não sei ao certo, e para falar a verdade nem quero saber. Quer gostar de mim?! Que me conheça então. Nunca recebi reclamação das pessoas que realmente gostam de mim. Educação e tranqüilidade sempre foram meus pontos fortes. Não sou obrigada a ter cara boa, muito menos parecer ter uma. Tenho a cara que Deus me deu, e isso já é o suficiente, não?!
Sinto que algumas pessoas sentem inveja (de que, eu não sei) e não querem que as coisas que eu faço dêem certo. É realmente uma pena isso acontecer, afinal, nunca desejei menos do que felicidade para alguém. Lógico, tenho meus momentos de surto, mas eles passam.
Espero um dia conhecer alguém que não me olhe torto, não faça cara de nojo frescura e nem me análise de baixo para cima. Não me critique e nem me aponte o dedo antes de me dizer ao menos um olá.
Será que estou pedindo muito? Será que peço muito?


GD.

26 de setembro de 2010

Uma nova saída

Vamos começar por partes. Onde estão todos aqueles olhares que você despertou em mim? Onde estão todas as palavras que você fez soar da minha boca? Onde estão todas as respostas que consegui? Onde estão todas as canções que me fazem lembrar você? Onde será que vou parar? Será que vou parar de cair? Onde estão todas as recordações? Onde estão todas as risadas? Onde está todo o carinho, admiração? Onde estão todos os pensamentos que consegui despertar? Onde está a vontade? Onde está a minha alma? Onde está o sorriso de lado? Onde está a vergonha? Será que nunca foi se quer algo de verdade? Será que se eu procurar encontrarei alguma coisa? Será que consigo procurar sem lembrar as coisas ruins que me rodeiam a cabeça? Onde encontrei respostas agora só encontro perguntas. Perguntas que não me levam a lugar algum, não me levam se quer a uma verdade digna de um brilho no olhar e uma esperança para quem um dia bateu forte. Onde está a tremedeira? Onde foi parar o suor gelado? Procuro pela a admiração que um dia tive. E é uma pena que no lugar dela, eu encontre um borrão preto, sujo de tinta. Sei que ela continua ali, porém preciso desenhá-la outra vez. Preciso de uma verdade, apenas uma verdade. Porém é uma pena que não consigo encontrá-la entre tanta coisa perdida. E não tem a segunda parte, pois ela está perdida entre sentimentos ocultos desesperados para encontrar uma nova saída.


GD.

23 de setembro de 2010

Querer

Será que querer é querer de mais? Pois eu quero ser feliz acima de qualquer coisa. Quero um dia ter muito das coisas que desejo. Quero carinho em uma tarde de domingo. Quero ter alguém um dia que faça me sentir UMA, não QUASE UMA. Quero beijos dados com sentimento, não por necessidade. Quero sentir alguém, quero desejar alguém. Quero correr na orla da praia e me banhar no mar quando eu quiser. Quero ir a todos os lugares que desejo conhecer. Quero mergulhar, conhecer o mundo existem dentro dos mares. Quero passar o resto da minha vida aprendendo cada vez mais. Quero me conhecer. Quero casar. Quero ter filhos. Quero tocar violão deitada na rede, de frente ao mar e pensando em como a vida é boa e não damos o devido valor. Quero acordar cedo, comer torrada com geléia, tomar sol, tentar ficar morena. Quero despertar o sorriso em alguém. Quero viajar de Harley Davidson no litoral. Quero ser mais feliz, sempre aprendiz.
Será que querer é querer de mais?
Não incomodo ninguém com isso, afinal, como já dizia Raul Seixas: "Querer o meu não é roubar o teu."

GD.

13 de setembro de 2010

Posso ser feliz

Olhar o mundo como se não houvesse limites. Essa foi a maneira que eu adquiri para sorrir e para a minha vida. Posso acordar de manhã cedo em um domingo para tomar café da manhã com a minha família e observar cada um como as pessoas mais importantes. Posso sair para caminhar, sentir uma brisa leve sobre o rosto, tomar sol ou apenas ter a certeza de que nada no mundo é perfeito, mas pode ser se cada um fizer a sua parte. Posso dizer o que penso, posso sentir, tocar, abraçar. Posso ler, brincar, dar risada. Posso chorar, gritar e resmungar. Posso comer pão de queijo com batata palha, pão com doce de leite, bisnaguinha com mostarda. Posso ficar bêbada, dançar, tocar violão, escutar música, montar uma banda. Posso pular na cama, sentir cócegas, sentir dor no abdômen de tanto rir. Posso amar, assim como posso ser odiada. Posso sentir calor e tomar um banho de mar, piscina, riacho, lagoa. Posso sentir frio, bater o queixo ou pedir que alguém me esquente. Posso piscar para alguém, beijar alguém, montar de cavalinho em alguém, tirar foto. Posso conversar em frente o espelho, fingir ser a atriz principal de novela, a cantora que eu quiser. Posso tomar sorvete e me lambuzar como criança, lembrar de como era maravilhosa a infância e como a vida é boa quando existe esperança. Posso pintar meu nariz de palhaço, posso comer brigadeiro na panela, andar descalço. Posso viajar, posso observar a lua, posso realizar um desejo, posso fazer alguém feliz. Posso fazer de tudo, fazer o que eu quiser, pois é assim que eu sou feliz e me faço feliz.

GD.

9 de setembro de 2010

E eu Oceano

Imagino as vezes que não me enxergam muito bem. Gosto dos melhores sorrisos, porém nada falso. Gosto das melhores gargalhadas, mais nada estridente demais. Sacio-me com um olhar recíproco de 5 segundos. Sei valorizar o que você tem de melhor sem que você note. Prefiro quando falam que me odeiam, assim por livre espontaneidade, posso escolher com quem me relacionar. Me sinto bem e fico com as bochechas vermelhas quando comentam algo de mim, mas nada exagerado demais, prefiro ser discreta. Odeio quando apontam o dedo para o meu nariz, não por ele ser um pouco maior do que o normal, mais por saber que quem cuida dele sou eu e você não tem nada a ver com os meus problemas, a não ser que eu lhe peça opinião. Gosto de ficar sozinha, de pensar na vida como se fosse uma boa dose de tequila: você coloca sal pra poder engolir, ela desce queimando, logo você chupa um limão que faz o seu olho às vezes se encher de lágrima, porém passam cinco minutos e você deseja outra vez, porque independente de ser ruim ou não, você quer sentir tudo de novo e de novo. Sou alucinada por música e digo que a minha vida é, sem dúvida, a maior trilha sonora existente. E acho que por isso sou tão eclética. Prefiro a verdade a me esconder atrás dela. Me encanto com a humildade e creio que não tê-la, é não enxergar, não aprender, não respeitar, não crescer. Sou mais do que você conhece e mais do que me conheço. Vivo em constante aprendizado e conhecimento de mim mesma. Por fim me enxergar vai além de me conhecer superficialmente. É igual conhecer o oceano, por cima é grande e finito, porém por dentro é maravilhosamente imensurável e sem fim.

GD.

7 de setembro de 2010

Esquecer

Um mês e meio seria a contagem exata de todas as horas que não foram vividas, dos momentos que não foram aproveitados, das risadas que não foram dadas, das brincadeiras que não foram descontadas, das conversas que não foram absorvidas e do abraço que não foi dado. Tudo, claro, digamos por um esquecimento.
Será que esquecer seria a palavra correta? Ou seria substituição? Não. Nenhuma das duas palavras. Elas são fortes demais. Chamo tudo isso de desapego. Sim, desapegar ao que lhe era apenas um refúgio antes de alguém tomar o seu lugar.
Sinto como se não fosse a mesma, que todas as lembranças que tenho não valeram a pena ou foram esquecidas, deixadas de lado, como uma roupa antiga pendurada em um cabide sem saber quando será útil outra vez. É tão ruim se sentir esquecido, se sentir para trás, sentir como se não houvesse razão de mais nada, ou como se você fosse apenas uma lembrança boa de uma tarde qualquer.


GD.

25 de agosto de 2010

Explicação a mim mesma.

Eu estaria mentindo se dissesse que sei, que entendo, que imagino. Estaria mentindo se afirmasse que não me faz bem, sendo que sempre me vejo mais viva, mais inteira. O que não compreendo é como posso sentir tanta coisa ao mesmo tempo e mesmo assim me sentir um pouco barrada, sem saber o que fazer.
São sentimentos novos, são pensamentos diferentes do normal, são e serão sempre palavras que eu nunca espero, mas que me fazem ter curiosidade, medo, vontade. É o que me empresta a alegria e faz meu rosto por conta própria abrir o melhor sorriso, até meu sangue subir nas maçãs do rosto e queimar até fazer com que eu sinta um arrepio estranho. É o que me desperta gana, porém me intriga. O que me desperta desejo pelo novo, pelas coisas que me completam, que me prendem a atenção sem fazer o menor sentido, mesmo sabendo que querer saber o sentido das coisas é querer saber demais.
Não saber, não ter palavras, não ter argumentos para explicar uma coisa que eu mesma não sei o que fazer a respeito, ao mesmo tempo em que é estranho, é bom. Posso não saber como agir, mas algo me diz que experimentar o novo é se surpreender, e se encantar por algo inesperado é aprender a ser feliz da sua maneira, do jeito que quiser.

GD.

Preto e Branco

Um som estranho estalou forte aqui dentro como se algo tivesse acabado de se romper. Todos os momentos, palavras, risadas foram recordadas como um filme antigo, onde as cores não existiam, as palavras não eram pronunciadas, apenas gestos eram feitos para poder expressar tudo o que se passava. Posso dizer que cada um deles significou pra mim muito mais do que qualquer palavra. Aquele abraço que jamais vou esquecer, aquele sorriso que nunca vai sair da memória e o olhar de tranqüilidade que jamais irá sair dos meus pensamentos.
Todas as manhãs, a geada, a brisa gelada, o nascer do sol, as árvores, flores fazem parte de um sonho, porém um sonho que eu vivi e não soube dar o devido valor. E por mais que eu tente voltar atrás não conseguirei, pois tudo o que foi perdido um dia, se vai, e mesmo que consiga recuperar algo, será apenas lembranças de momentos em que a vida era mais bonita e as pessoas sabiam dar o seu devido valor no que lhe era importante...e eu...eu não entendia.

GD.

16 de agosto de 2010

Dedicatória

Sabe aquele “OLÁ” que tem o poder de mudar o seu dia? Sabe aquela voz que consegue te fazer sentir melhor?
Sabe aquelas palavras que você precisa escutar nos seus momentos difíceis e elas sempre aparecem?
Sabe aquela risada que te faz a pessoa mais feliz do mundo?
Sabe aquela bronca que você sempre recebe más aceita pois sabe que você podia ter feito diferente?
Sabe aquela música que te faz lembrar a mesma pessoa sempre?
Sabe aquela foto que traz as melhores recordações da sua vida?
Agora sabe aquele abraço que não tem mais? Aquele carinho que lhe falta? Aquele olhar sincero? A presença, o contato?
É...como sentir tudo isso é difícil. Como não ter mais é dolorido, assim como saber que tudo ainda existe, mas milhares de litros de água impedem que um reencontro aconteça. A dor aumenta a cada dia que passa, porém o reconforto de palavras amenizam toda essa imensidão de sentimentos, que fazem parte, não só de mim, mais de outra pessoa que assim como eu, luta para fazer doer menos.

“Palavras dedicadas a minha melhor amiga Isabella Pimenta”


GD.

11 de agosto de 2010

Aham Cláudia!

Vocês já notaram que existem pessoas que fazem as coisas de propósito só para irritar? E que parece que tem o prazer de ver os outros se darem mal ou ficarem irritados?
Já notaram que existem pessoas que mudam a maneira de agir perante os outros graças a uma simples marquinha na calça, na camisa, na bolsa ou sacola de compras? E que empinam o nariz para mostrar que estão acima de você?
Observe ao seu redor a maneira das pessoas se comportarem quando o assunto é superioridade. Observe também o quanto uma relação pode mudar quando o assunto se trata de dinheiro e status. E reparem como pessoas se doam por um copo de whisky, roupas e carros importados.
O pior de tudo é que ainda cismam em dizer que o dinheiro não muda as pessoas. Que o status não compra amizade, e que um carro novo não gera superioridade.
Aham Cláudia, senta lá!

GD.

8 de agosto de 2010

De volta a Terra

Um som estranho estalou dentro de mim como se algo tivesse acabado de se romper. Senti uma coisa estranha, um vazio meio cheio, algo que não consigo explicar. Minhas pernas procuravam se apoiar, meus braços tentavam me abraçar. Porém nada que eu tentava fazer supria aquele afago necessário.
Todas as pessoas se transformaram em borrões. As vozes, eu não escutava mais. Lembranças cismavam em vir me atormentar. E sem saber o que fazer e como controlar, me deixei levar para um lugar que pouco conhecia, porém retornar era o que eu não queria.
Não sei por quanto tempo desapareci, se desacordei ou se apenas sonhei. Quando percebi, tudo estava como antes, tudo em seu lugar. E o que consegui tirar de proveito dessa viagem que nem eu mesma sei se vivi, foi que o mundo não para e espera você passar. As pessoas não esperam por você, e que na vida, ou você corre atrás, supera e aprende que tudo passa ou se tranca em uma vidinha monótona e esquece que ninguém aparece e vive por acaso.

GD.

25 de julho de 2010

O mesmo caminho

Mais uma vez eu estou andando para o mesmo lugar, para as mesmas pessoas, para os mesmos problemas, para as mesmas perturbações, para os mesmos sussurros, para as mesmas palavras, para os mesmos momentos que eu sei que irão passar, mas parecem que fazem questão de voltar, de repetir as mesmas coisas todas às vezes. 
Por mais que eu tente seguir por outro caminho meus pés não conseguem ir adiante, parecem que tem vontade própria, e quando vejo já estou indo para o mesmo local de sempre. É como se não quisessem aprender coisas novas, pisar sobre um chão diferente, sentir prazeres diferentes, e percorrem aquela monotonia de sempre.
Então aquelas sombras da noite, aquelas pontas brilhantes, aquele infinito de calmaria  vem me fazer companhia, vem me dizer que o outro dia será melhor, que será mais bonito. E assim, meus olhos fecham para poder imaginar um novo caminho que meus pés poderão percorrer quando aprenderem que o de sempre às vezes cansa e não te ensina mais nada.

GD.

19 de julho de 2010

Literalmente Reticências...

Sinto uma coisa estranha percorrendo dentro de mim, uma sensação inexplicável. Tanta coisa pra falar, um monte de coisa pra desabafar, uma vontade de gritar, sair correndo. E a cada dia esse desespero cresce, brota como se fosse me arrancar um pedaço da pior maneira possível.
Os dias já não passam como antes, as risadas já não são como antes. Brincadeiras, conversas, músicas, sentimentos, todos já não são como antes. Porém, lutam com todas as forças para que consiga voltar. Mesmo sabendo que pode parecer impossível.
O coração já não consegue palpitar como antes, pois ele só consegue palpitar desespero. Só consegue pedir por ajuda. Sem saída ele segue com a vontade de voltar tudo ao normal. Bobo. Ele não consegue enxergar, pensar, ouvir o que o cérebro grita e tenta alertá-lo. E segue com a esperança de sempre.
É duro quando uma sensação nova é despertada e você não saber o que fazer, não saber como se comportar, não saber o que fazer a respeito, pois o que a fez florescer talvez não poderá continuar alimentando-a.  E assim, juntamente com o coração, ela segue procurando por uma saída, por uma resposta para todo esse alimento que não volta e essa saudade que não sabe mais o seu lugar.

GD.

4 de julho de 2010

Um minuto

Posso dizer que a vida não é lá como queremos que ela seja, muito menos que ela dê o que você deseja. É complicado quando sonhamos tanto com algo e não podemos ter ou não merecemos. Seria muito fácil se tudo fosse dado de mão beijada. Porém não é. Dentro de você fica sempre a vontade do bis, as lembranças. Todas as palavras, o cheiro, o gosto, o toque. Tudo o que te faz crer que no final acabará tudo bem, mesmo que isso não aconteça. A cabeça não consegue fixar em apenas um lugar. Ela viaja, relembra, vê lugares diferentes, pessoas diferentes, só que volta sempre para o mesmo lugar. Volta sempre para o que mais te chama à atenção, ao que consegue te tirar do eixo, do normal, do esperado. A boca sente, recorda cada movimento e sente falta, falta do doce, do amargo, do diferente, do surpreendente. O corpo, ele sente falta do toque, do quente, da energia, do que há de melhor do que se sente de melhor, o que te arrepia, o que te faz viajar, o que te faz esquecer que existe qualquer outro lugar, pessoas, objetos. E o sentimento, ele corrói por dentro, ele sente falta, ele se sente solitário ao ver que algo não está completo. Entre encontros e desencontros, entre boas vindas e despedidas, entre o que você necessita e não sabe quando terá de volta, o conjunto de todos os sentidos, de todas as partes clamam por um minuto. Um minuto que muda, um minuto que deseja, um minuto que fará com que tudo o que está fora se encaixe novamente, apenas um minuto.

GD.

14 de junho de 2010

Superação

Tudo estar bem e ter dado certo é o que me deixa aliviada. Saber que tem ali um pouco do meu esforço e da minha vontade me deixa feliz, mesmo que as vezes o medo tenha tomado conta de mim e tenha me impossibilitado de fazer certas coisas. Porém, o medo não é um bicho de sete cabeças como passam para nós. Você aprende com ele, você compreende com ele, você as vezes se identifica com ele e consegue arrumar o que te é falho. O medo não te impossibilita de fazer as coisas porque quer, ele faz isso para testar a capacidade que cada um tem de olhar pra cima e enfrentá-lo de maneira que você se vire e veja que você é capaz sim, que você consegue. Posso dizer que me surpreendi comigo mesma, e que olhar pra trás e ver como tudo acabou bem é a melhor realização que uma pessoa pode ter. Esse medo me fez conhecer pessoas, me fez me surpreender com elas e fez com que eu aprendesse a respeitar, a ouvir, a dar opiniões e acima de tudo a dar valor em quem eu tenho por perto. Pode parecer exagero ou loucura da minha parte dizer que um sentimento que te inibe, que te bloqueia de certas maneiras possa fazer tanta coisa boa acontecer depois que ele for embora. Mas não é. Bobeira seria eu dizer que perdi metade da minha vida preza por conta de uma palavra de quatro letras que pode ser muito bem apagada apenas com a vontade e o desejo de superação.

GD.

13 de junho de 2010

Go to the hell

É impressionante como o nosso humor pode mudar de uma hora para outra. E o pior ainda,é que ele se transforma por culpa de alguém. Você acorda como se fosse a pessoa mais feliz do mundo. Toma seu café da manhã com calma, saboreia a comida como nunca. Se arruma, põe uma roupa mais bonita, passa o seu melhor perfume e sai de casa “para matar”. Chegando no devido lugar você esbanja sorriso para todos os lados, cumprimenta todos à sua volta (mas isso é obrigatório fazer todos os dias, pois como diz minha mãe: “Educação vem de berço e é essencial”), e faz daquela manhã a melhor possível. Porém, como tudo o que é bom dura pouco, sempre tem a pessoa que chega para acabar com o nosso dia. Só uma palavra te detona e tudo o que parecia ser um mar de rosas, pega fogo e a raiva começa a te consumir e a vontade que você tem é de gritar: GO TO THE HELL! Agora, por favor, alguém avisa para o cujo dito que existem coisas mais importantes para fazer do que sair detonando os nossos dias como se ele fosse um tabuleiro de campo minado. A vida é tão mais bonita quando pensamos apenas no azul e o nosso Yin está de mãos dadas com o nosso Yang!

GD.

28 de maio de 2010

Não é?!

Bem. É assim que me sinto ultimamente. Não é estranho como as coisas vão e vem tão rapidamente que não dá tempo nem de você respirar? Não é engraçado como você fica feliz e ao mesmo tempo bate um vazio por dentro, como se algo precisasse ser preenchido? Não é louco como as pessoas te surpreendem a cada cinco minutos de liberdade que você oferece a elas? Não é interessante como de uma hora para outra, o que não te fazia diferença, hoje você não se imagina sem? Não é tranquilizador e ao mesmo tempo magnífico como nossa vida tem sua própria trilha sonora e quando você se isola de tudo e todos, apenas uma música pode falar, ouvir e se expressar por você? Não é impressionante como apenas um olhar ou um sorriso tem o poder de mudar o seu dia? Não é intrigante como existem pessoas que mexem com você a ponto de te deixar sem respirar? Não é linda a maneira como te olham quando você se torna importante para alguém? E não é estranho quando as todas as palavras que você precisa ouvir aparecem na hora certa? Pois é com essas perguntas, com todas essas certezas e incertezas que me sinto livre e a vontade comigo mesmo. Sinto-me feliz por todas elas existirem e por quem faz com que elas existam. Imagino que a vida seria monótona se fosse feita apenas de respostas. Não teria graça não poder perguntar e ter a liberdade de expressar tudo o que você quer, como quer e da maneira que quer.

GD.

18 de maio de 2010

Sorriso

As últimas semanas foram preenchidas de momentos que não precisavam ter aparecido se não fosse o fato de máscaras terem caído e mostrado o lado ruim de pessoas que acreditavam ser a última bolacha do pacote para mim. Meu rosto por um bom tempo tentou dar, quem sabe um falso sorriso. E todos os que apareciam não conseguiam fazer sentido algum. Durante dias quis entender o porque de tantas coisas ruins acontecerem ao mesmo tempo, mas não consegui encontrar respostas para todas as perguntas. Porém, descobri que o mundo não é tão grande como parece. E que tentar se culpar por todos os problemas que batem a sua porta, é um grande peso para as nossas costas. Não somos perfeitos, mas tentamos ser. E mesmo assim continuamos incompletos para alguém. Tirando todas as horas ruins e acontecimentos desnecessários, mas que me fizeram aprender, estampo agora em meu rosto um sorriso que a tempos não aparecia, apenas pelo fato de ouvir as seguintes palavras: “adoro seu sorriso”. Cheguei a conclusão que, se posso fazer dele um bom momento para alguém, devo usufruir dessa dádiva que me compõe por agora, mesmo sem poder garantir que ele estará sempre aqui.

GD.

11 de maio de 2010

Surpreenda-se

Bom dia amores! Começa hoje os novos capítulos e espero que gostem!
Aprecie e comente! (rs*)


É engraçado como a vida nos aborda com acontecimentos e pessoas inimagináveis. Muito mais engraçado é quando você passa a fazer parte destes e vira-se dependente. Começa a reparar que sua vida é muito melhor agora, e se vê drogada pelos momentos, pelo carinho, pelas palavras soltas, pelo abraço, pelo sorriso que tudo transforma, pela criança que sempre se sente livre e se transforma ao olhar para o que a enlouquece. O mais interessante de tudo é saber que o diferente às vezes é surpreendente, e quem você menos espera irá bater na sua porta e pedir para entrar e mostrará a ti o que ainda não experimentou. Cada momento será lembrado como nunca, fará com que cada imagem seja absorvida com muita delicadeza, então você olhará pra traz e irá se perguntar o porquê de não gostar antes. Você verá que é muito mais emocionante e intrigante conhecer o que você não quer conhecer, pois você se surpreende. E se surpreender é a melhor coisa que existe, pois você passa a perceber que o que você conquista tem mais valor, e o que você dá mais valor, você carrega pra sempre.


GD.

6 de maio de 2010

Completa

Acordo e vejo o sol brilhando novamente, porém de um jeito diferente. Olho a minha volta e o que vejo são flores e um gramado onde não conseguia enxergar seu final. O vento sopra o meu cabelo, me envolve de uma maneira totalmente nova que faz com que a sensação de conforto fosse instalada imediatamente em meu corpo. Minha cabeça gira não conseguindo parar e todos os meus pensamentos ruins são isolados das minhas lembranças rapidamente. Corro como se nunca mais quisesse parar. Minhas pernas pedem descanso e sou jogada no chão onde sinto suavemente todo o calor e os arrepios passarem por minhas costas lembrando cada palavra doce que com muita cautela foi escolhida e guardada dentro do peito. Meus olhos fixam em apenas um local, onde tudo parece inacreditável. Escuto bem distante as seguintes palavras: “I have to have you now”. Outro vento sopra e sinto como se estivesse voltando ao normal, porém, agora completa.
                                                                                                                      


GD.

3 de maio de 2010

I'm Back

Olá pessoas maravilhosas.
Depois de algum bom tempo sem postar nada por aqui, estou voltando. Daqui duas postagens, ainda serão coisas que escrevi  há algum tempo atrás. Palavras muito fortes pra mim que gostaria de compartilhar com vocês. Porém já estou escrevendo coisas novas. E espero do fundo do coração que consiga tocar alguns de vocês e fazer com que se identifiquem também. Irei mencionar quando terminar os capítulos antigos e começarem os novos ok?


GD.

2 de maio de 2010

Última vez New York

O tempo já não é o mesmo. As palavras já não são as mesmas. A vontade de gritar cresce a cada instante e sinto como se um suspiro estivesse pronto para sair. Cada momento gira em minha cabeça como se fosse uma máquina completamente descontrolada. Cada brisa fria é suavemente relembrada, e minha nuca se arrepia apenas com as vagas lembranças. Sou obrigada a me lembrar de tudo e todos. Como se já não bastasse apenas meras ligações de despedida, hoje, a última foi feita por rabiscos. Letras que finalizaram uma fase agradável não só para mim mais aos olhos de quem viu. Sigo não feliz, pois aconteceram coisas de mais para deixar passar, mas estou bem por saber que terei mais tempo para mim, para aproveitar a vida como ela é. Cat Power canta em minha cabeça, mas não como antes. New York soa como se nunca tivesse existido. E conforme a música vai se encerrando, somem todas as lembranças que um dia nela havia existido. Então, literalmente, New York só será a mesma quando meu coração quiser que ela seja.


GD.

18 de janeiro de 2010

Indiferente

Uma vez me perguntei se conseguiria viver sem aquele cujo tenho tanto apresso. Por algum tempo essa pergunta me fez pensar e imaginar de mais. Algumas vezes cheguei a ficar mal por isso. Hoje me sinto bem. Não me culpo por coisas que fiz ou deixei de fazer. Não me sinto culpada por coisas que disse ou deixei de dizer. Sinto-me bem por não gostar de mais, por não sofrer mais. O celular já não me afaga mais. Aquela voz já não tem o mesmo efeito como antes. Creio que não deixei de gostar. Não deixei meu coração parar de sentir arrepios. Deixei ele ser feliz, livre. Deixei ele sentir, voar e quem sabe pulsar diferente outra vez. Penso que o tempo dará um jeito em tudo, ele sempre dá, mesmo que demore. Aquele abraço me satisfez e sempre irá me satisfazer. Porém indiferentemente eu seguirei.


GD.

11 de janeiro de 2010

Como um flash

Um vento leve sopra a minha nuca avisando mais um mudança de clima, que eu torço agora para que não aconteça. Olhos abertos, mas parecem perdidos, sem vida, sem nenhuma reação. Meu coração dispara e a única coisa que vejo são flashes de uma vida passada, bem aproveitada. Pessoas que eu amo. Abraços jamais esquecidos. Uma vida que, poderia ter me dado a chance de ser mais, de poder mais. Todas as horas em casa com meus pais e irmã, toda a família. Todos os beijos e a ultima pessoa com quem passei os melhores momentos. Risadas e viagens, elas vem e vão com facilidade. O ultimo sorriso de um olhar de puro desespero. Uma pausa. Minha vida se enrola toda em um filme de fotos, vídeos e imagens. Um minuto foi o bastante para perceber o quanto ainda preciso aprender a dar valor em mim, nos outros, em tudo. Agora sou mais eu, mais em mim. Cada gesto fica guardado como cada palavra de um diário a sete chaves. O sol se volta para mim, brilha mostrando seu poder de rei, e o mesmo vento se volta contra meus ombros outra vez, mais me mostrando agora que tudo tem o seu pequeno valor e que juntando todos eles, nós não conseguimos viver sem.

GD.