25 de agosto de 2010

Explicação a mim mesma.

Eu estaria mentindo se dissesse que sei, que entendo, que imagino. Estaria mentindo se afirmasse que não me faz bem, sendo que sempre me vejo mais viva, mais inteira. O que não compreendo é como posso sentir tanta coisa ao mesmo tempo e mesmo assim me sentir um pouco barrada, sem saber o que fazer.
São sentimentos novos, são pensamentos diferentes do normal, são e serão sempre palavras que eu nunca espero, mas que me fazem ter curiosidade, medo, vontade. É o que me empresta a alegria e faz meu rosto por conta própria abrir o melhor sorriso, até meu sangue subir nas maçãs do rosto e queimar até fazer com que eu sinta um arrepio estranho. É o que me desperta gana, porém me intriga. O que me desperta desejo pelo novo, pelas coisas que me completam, que me prendem a atenção sem fazer o menor sentido, mesmo sabendo que querer saber o sentido das coisas é querer saber demais.
Não saber, não ter palavras, não ter argumentos para explicar uma coisa que eu mesma não sei o que fazer a respeito, ao mesmo tempo em que é estranho, é bom. Posso não saber como agir, mas algo me diz que experimentar o novo é se surpreender, e se encantar por algo inesperado é aprender a ser feliz da sua maneira, do jeito que quiser.

GD.

Preto e Branco

Um som estranho estalou forte aqui dentro como se algo tivesse acabado de se romper. Todos os momentos, palavras, risadas foram recordadas como um filme antigo, onde as cores não existiam, as palavras não eram pronunciadas, apenas gestos eram feitos para poder expressar tudo o que se passava. Posso dizer que cada um deles significou pra mim muito mais do que qualquer palavra. Aquele abraço que jamais vou esquecer, aquele sorriso que nunca vai sair da memória e o olhar de tranqüilidade que jamais irá sair dos meus pensamentos.
Todas as manhãs, a geada, a brisa gelada, o nascer do sol, as árvores, flores fazem parte de um sonho, porém um sonho que eu vivi e não soube dar o devido valor. E por mais que eu tente voltar atrás não conseguirei, pois tudo o que foi perdido um dia, se vai, e mesmo que consiga recuperar algo, será apenas lembranças de momentos em que a vida era mais bonita e as pessoas sabiam dar o seu devido valor no que lhe era importante...e eu...eu não entendia.

GD.

16 de agosto de 2010

Dedicatória

Sabe aquele “OLÁ” que tem o poder de mudar o seu dia? Sabe aquela voz que consegue te fazer sentir melhor?
Sabe aquelas palavras que você precisa escutar nos seus momentos difíceis e elas sempre aparecem?
Sabe aquela risada que te faz a pessoa mais feliz do mundo?
Sabe aquela bronca que você sempre recebe más aceita pois sabe que você podia ter feito diferente?
Sabe aquela música que te faz lembrar a mesma pessoa sempre?
Sabe aquela foto que traz as melhores recordações da sua vida?
Agora sabe aquele abraço que não tem mais? Aquele carinho que lhe falta? Aquele olhar sincero? A presença, o contato?
É...como sentir tudo isso é difícil. Como não ter mais é dolorido, assim como saber que tudo ainda existe, mas milhares de litros de água impedem que um reencontro aconteça. A dor aumenta a cada dia que passa, porém o reconforto de palavras amenizam toda essa imensidão de sentimentos, que fazem parte, não só de mim, mais de outra pessoa que assim como eu, luta para fazer doer menos.

“Palavras dedicadas a minha melhor amiga Isabella Pimenta”


GD.

11 de agosto de 2010

Aham Cláudia!

Vocês já notaram que existem pessoas que fazem as coisas de propósito só para irritar? E que parece que tem o prazer de ver os outros se darem mal ou ficarem irritados?
Já notaram que existem pessoas que mudam a maneira de agir perante os outros graças a uma simples marquinha na calça, na camisa, na bolsa ou sacola de compras? E que empinam o nariz para mostrar que estão acima de você?
Observe ao seu redor a maneira das pessoas se comportarem quando o assunto é superioridade. Observe também o quanto uma relação pode mudar quando o assunto se trata de dinheiro e status. E reparem como pessoas se doam por um copo de whisky, roupas e carros importados.
O pior de tudo é que ainda cismam em dizer que o dinheiro não muda as pessoas. Que o status não compra amizade, e que um carro novo não gera superioridade.
Aham Cláudia, senta lá!

GD.

8 de agosto de 2010

De volta a Terra

Um som estranho estalou dentro de mim como se algo tivesse acabado de se romper. Senti uma coisa estranha, um vazio meio cheio, algo que não consigo explicar. Minhas pernas procuravam se apoiar, meus braços tentavam me abraçar. Porém nada que eu tentava fazer supria aquele afago necessário.
Todas as pessoas se transformaram em borrões. As vozes, eu não escutava mais. Lembranças cismavam em vir me atormentar. E sem saber o que fazer e como controlar, me deixei levar para um lugar que pouco conhecia, porém retornar era o que eu não queria.
Não sei por quanto tempo desapareci, se desacordei ou se apenas sonhei. Quando percebi, tudo estava como antes, tudo em seu lugar. E o que consegui tirar de proveito dessa viagem que nem eu mesma sei se vivi, foi que o mundo não para e espera você passar. As pessoas não esperam por você, e que na vida, ou você corre atrás, supera e aprende que tudo passa ou se tranca em uma vidinha monótona e esquece que ninguém aparece e vive por acaso.

GD.