Eu acho engraçado como o egoísmo percorre as pessoas. Não falo egoísmo palpável, dinheiro, comida, objetos e afins. Falo do egoísmo intangível, aquele que não dá o direito de outra pessoa agir da maneira como ela quer e pensar que você é o único ser da face da terra que é correto, que sabe o que é bom, ruim, que pode sentir dor, cansar, ter um momento “down” ou fazer qualquer comentário desnecessário que seja. Ter um momento de deslize e ficar bravo, julgar sem ser necessário, ser grosseiro, não por querer, mas por cansaço ou quem sabe querer apenas ficar no seu canto, quieto só para esquecer o que passa lá fora.
Enganada a pessoa que um dia disse que você tem que sorrir sempre e viver a vida como se ela fosse um mar de rosas. Desconfie de quem sorri o tempo todo, de tudo e para tudo. Se você puder vê-la pelo avesso, dou a minha cara a tapa se você não se surpreender. A vida foi feita de altos e baixos e você não tem que fazer de conta que nada está acontecendo.
Que atire a primeira pedra quem nunca teve um problema, um momento turbulento seja na família, no trabalho ou em um relacionamento. E é ai, logo ai, que o egoísmo entra novamente. É como arrancar um pedaço de si perguntar se a outra pessoa precisa de alguma coisa ou no mínimo saber se ela está bem. Muito mais fácil julgar as atitudes pelo que você vê do que pela realidade dos fatos. Ou quem sabe perder alguns minutos da sua vida fazendo alguém mais feliz simplesmente por perguntar se ela precisa de algo.
É, nunca me disseram que seria fácil. Mas como diria o ditado, um pouco adaptado: “Pessoas, se não conhecê-las como sabê-las”.
GD.