17 de setembro de 2009

Um Pequeno Abismo

Não sei se desculpas valem para uma coisa que às vezes ainda nem observamos que esteja acontecendo. Às vezes acontece com uma naturalidade incapaz de nos deixar enxergar o que às vezes nos fariam ficar mal. A falta de maneira para explicar certos acontecimentos são cada vez maiores. Sem palavras, sem gestos, sem nem ao menos um singelo olhar de desespero. É assim que deixamos que de certa forma pequenos sentimentos nos levem a um grau muito grande de separação, esses sentimentos que fazem com que o medo de sentir falta, de sentir saudade, nos deixe cada vez mais sem reação, sem nem ao menos querer pensar. Sinto-me como se estivesse prestes a abrir um buraco dentro de mim. Sinto-me como se fosse cair em um simples abismo e nunca mais conseguir sair, nunca mais conseguir olhar, escutar ao menos uma simples risada ou quem sabe ver um simples sorriso. E é esse desespero que me corrói por dentro, é esse desespero que deixa todos os outros sentimentos bonitos sumirem, e é esse desespero que me faz escrever não apenas com baseio em fatos, mais com o coração. Não gostaria que lágrimas rolassem, nem que uma simples faísca de duvida surgisse, queria apenas compreensão por pequenos atos de tolice que passam despercebidos, mas, que me doem por dentro.

GD.