Por mais que eu tente seguir por outro caminho meus pés não conseguem ir adiante, parecem que tem vontade própria, e quando vejo já estou indo para o mesmo local de sempre. É como se não quisessem aprender coisas novas, pisar sobre um chão diferente, sentir prazeres diferentes, e percorrem aquela monotonia de sempre.
Então aquelas sombras da noite, aquelas pontas brilhantes, aquele infinito de calmaria vem me fazer companhia, vem me dizer que o outro dia será melhor, que será mais bonito. E assim, meus olhos fecham para poder imaginar um novo caminho que meus pés poderão percorrer quando aprenderem que o de sempre às vezes cansa e não te ensina mais nada.