11 de agosto de 2012

Peripécias com pitada de encantamento.

Antes de dormir quero compartilhar algo que presenciei. Já eram vinte e três horas de uma sexta-feira interminável. Mais um dia de trabalho acrescentado de vida acadêmica. Como um ritual de todos os dias eu estava sentada em um banco esperando o expresso passar para voltar para casa. Um momento só meu, onde coloco a cabeça no lugar e penso desde os meus sonhos inalcançáveis até o que teremos para jantar no dia seguinte. Por mais longe que minha cabeça pudesse estar observei um casal no meio da multidão e algo me chamou a atenção, eles dançavam. E não importava quem estava passando por ali. No meio da multidão estavam os dois, apenas os dois, com uma música que apenas eles escutavam. Uma melodia que apenas eles conseguiam entender, através de passos quase perfeitos e giros improvisados. Uma dança que entendi como um samba de gafieira que existia ali, apenas para eles. 
Acho que amar é isso, é encarar a loucura do outro como a sua loucura também, como uma troca, onde apenas ser feliz é o que importa. Me encantei com aquele casal despreocupado.



GD.