24 de maio de 2012

Eu fui mais eu.

Queria escrever, embora me faltem algumas palavras. Mas, eu fui mais eu, eu fui eu, sempre, independente de clima, posição lunar ou inferno astral. Independente dos meus dias de tristeza ou dos meus dias de imensa felicidade. Fui eu, em cada palavra, cada piscadela, cada coçada de nariz quando ficava ansiosa, em cada dor no estomago, que se pudesse nomeá-las como tremores teria derrubado mais da metade das geleiras polares. Eu fui eu, em cada música, em cada risada pelo canto da boca, em cada brincadeira sem graça, em cada carinho, aperto de mão, até quando insistia em acariciar as pontas dos seus dedos. Fui eu em cada olho dentro do olho, em cada preocupação, em cada carinho acima da orelha, em cada aperto no queixo, na minha intensidade e exagero. Eu fui eu em cada risada sua, simplesmente por ser eu, por querer ser sempre eu quando eu mesma não imaginasse que pudesse ser. Mas fui. 

GD.