Às vezes, paro para pensar em
como as pessoas se comportam. E refletindo sobre os últimos acontecimentos do
cotidiano me questionei sobre o espanto das pessoas ao verem você vibrar pela
felicidade alheia. Parece que é algum tipo de crime desejar o bem de alguém. As
ações de dividir e compartilhar nós aprendemos dentro de casa e na escola desde
pequenos, pelo menos comigo sempre foi assim. Aprendi que repartir não é apenas
ser educado, mas doar uma parcela sua e ser feliz com alguém, em dobro ou
triplo e assim por diante.
O egoísmo reina. Roubar a
felicidade dos outros, não querer o bem de outra pessoa virou hobby. Não estou
generalizando, cada um com o seu problema, mas nunca existirá um culpado. Vejo isso
como uma massa de bolo, onde você mistura uma colher de sopa de dificuldade do
ser humano com três xícaras de egoísmo e uma pitada de comodismo. Coloca para
assar. A massa cresce e quando você abre o forno, ele murcha e sola. Você fica
puto, pois fez com tanto amor e carinho, só que, ao contrário do que esperava, não
poderá comê-lo, afinal todos os ingredientes estavam podres e você não se deu ao
trabalho de olhar a data de validade. No final, a culpa é dos ingredientes e
não do chefe de cozinha.
GD.