30 de maio de 2012

Procura-se felicidade alheia.


Às vezes, paro para pensar em como as pessoas se comportam. E refletindo sobre os últimos acontecimentos do cotidiano me questionei sobre o espanto das pessoas ao verem você vibrar pela felicidade alheia. Parece que é algum tipo de crime desejar o bem de alguém. As ações de dividir e compartilhar nós aprendemos dentro de casa e na escola desde pequenos, pelo menos comigo sempre foi assim. Aprendi que repartir não é apenas ser educado, mas doar uma parcela sua e ser feliz com alguém, em dobro ou triplo e assim por diante.

O egoísmo reina. Roubar a felicidade dos outros, não querer o bem de outra pessoa virou hobby. Não estou generalizando, cada um com o seu problema, mas nunca existirá um culpado. Vejo isso como uma massa de bolo, onde você mistura uma colher de sopa de dificuldade do ser humano com três xícaras de egoísmo e uma pitada de comodismo. Coloca para assar. A massa cresce e quando você abre o forno, ele murcha e sola. Você fica puto, pois fez com tanto amor e carinho, só que, ao contrário do que esperava, não poderá comê-lo, afinal todos os ingredientes estavam podres e você não se deu ao trabalho de olhar a data de validade. No final, a culpa é dos ingredientes e não do chefe de cozinha. 

GD.