13 de setembro de 2010

Posso ser feliz

Olhar o mundo como se não houvesse limites. Essa foi a maneira que eu adquiri para sorrir e para a minha vida. Posso acordar de manhã cedo em um domingo para tomar café da manhã com a minha família e observar cada um como as pessoas mais importantes. Posso sair para caminhar, sentir uma brisa leve sobre o rosto, tomar sol ou apenas ter a certeza de que nada no mundo é perfeito, mas pode ser se cada um fizer a sua parte. Posso dizer o que penso, posso sentir, tocar, abraçar. Posso ler, brincar, dar risada. Posso chorar, gritar e resmungar. Posso comer pão de queijo com batata palha, pão com doce de leite, bisnaguinha com mostarda. Posso ficar bêbada, dançar, tocar violão, escutar música, montar uma banda. Posso pular na cama, sentir cócegas, sentir dor no abdômen de tanto rir. Posso amar, assim como posso ser odiada. Posso sentir calor e tomar um banho de mar, piscina, riacho, lagoa. Posso sentir frio, bater o queixo ou pedir que alguém me esquente. Posso piscar para alguém, beijar alguém, montar de cavalinho em alguém, tirar foto. Posso conversar em frente o espelho, fingir ser a atriz principal de novela, a cantora que eu quiser. Posso tomar sorvete e me lambuzar como criança, lembrar de como era maravilhosa a infância e como a vida é boa quando existe esperança. Posso pintar meu nariz de palhaço, posso comer brigadeiro na panela, andar descalço. Posso viajar, posso observar a lua, posso realizar um desejo, posso fazer alguém feliz. Posso fazer de tudo, fazer o que eu quiser, pois é assim que eu sou feliz e me faço feliz.

GD.