30 de setembro de 2011

Uma balada nova.


Baby, eu sinto a sua falta. No fundo, não é melhor assim. Eu sei dos meus pecados errados, do tempo que eu levei. No fundo do poço eu me encontrei e eu juro, estou puro.

Porque você não volta pra mim, me dá a sua mão? Por que não tentar de novo, talvez? Eu não estou seguro, mas eu fiz uma balada nova e de todas que eu fiz, pra você, essa é a melhor.

Eu juro, estou puro e eu te quero bem. Eu juro, estou seguro. Por que você não volta para mim, me dá a sua mão? Por que não tentar de novo, talvez? Eu sei que eu te magoei. Eu sei o quanto eu errei, mas sei também que quando um homem erra feio
e se arrepende, isso dói pra valer.

Estive tão longe daqui. Estive tão longe de todos que eu amei e estou pedindo o seu perdão. Estou pedindo pra você por que não?!


GD.

26 de setembro de 2011

Você me entende, eu sei que entende.


Aquela pergunta que não quer calar: Por que nós mulheres nos apegamos em pequenas coisas e fazemos delas quase o fim do mundo?

Tenho pensado muito nessa pergunta. Coisas pequenas, que para os outros não fazem a menor diferença. Particularidades que trazem palpitações a pequenos corações.

Apegamos, e o apego dói até que de maneira natural ou por pura e espontânea pressão ele suma. Praticar o desapego não é tão fácil, deixa sequelas, trás marcas. É como doar um brinquedo que por anos fez dos seus dias os melhores da sua vida. Mas, ele tem que ir e até que isso aconteça, sofremos.

Por dias parece que todas as músicas falam com você. Dizem o que você quer escutar ou falar para alguém. Todos os lugares se ligam, constroem pontes, fazem relação com o apego. Parece que todo mundo só usa a mesma roupa, o mesmo perfume. Tem o mesmo jeito, falam da mesma maneira.

Você procura pelo diferente, mas ele nunca aparece. E quando resolve aparecer, começa tudo outra vez, o antigo apego some e o novo entra. É um ciclo.

Porém, por mais que tenhamos a certeza de que o apego de agora irá embora em alguma hora, a gente continua sofrendo e torcendo para não precisar se desapegar.


Você me entende, eu sei que entende.



GD.

9 de setembro de 2011

Para somar.


"Bom, acho que existem pessoas que se completam e que se somam ao mesmo tempo, assim como existem pessoas que não vão te completar e nada vão te acrescentar. Tudo depende do destino.

É estranho pensar que o “tudo” nunca encontraremos em ninguém. De novo depende do destino. Talvez o tudo que você procura realmente esteja armazenado em alguém.

Se pensarmos na matemática, somar números negativos e positivos acabam em diminuição, o que daria a entender que devemos somar apenas pessoas com o mesmo sinal, pessoas parecidas.

Nós não nascemos sozinhos. Temos pais, temos família. Não morremos sozinhos. Tivemos pais, tivemos família, tivemos amigos. E as pessoas que nos amam, essas nunca nos deixam de verdade."


Por essas palavras eu sigo em frente com a certeza de que eu tenho, terei e tive a minha melhor amiga. Obrigada por tudo. Comentário que virou texto, por Isabella Pimenta. 

GD.

2 de setembro de 2011

Gravity.


Dica: Leia o texto escutando essa música.

Olhar para o lado e não ver ninguém. Foi exatamente esta a sensação que percorreu todos os sentidos do meu corpo logo ao acordar. A sensação do vazio, do nada, do seco e não ter para onde correr.  A gravidade me puxando para baixo, exatamente para baixo.

Dentro da cabeça milhares de acontecimentos. Uns distantes, outros próximos e alguns talvez nunca cheguem a acontecer. E com os olhos fechados um abismo se abre e a sensação de queda transpassa meu corpo como música.

Posso sentir cada nota, timbre e toda melodia. E cada crescer da música é uma mão a girar pela nuca e fazer com que meu corpo ainda em queda, dance. O coração bate, marca o tempo e guia todo o pensamento.

Dias, semanas, anos se passam. Flashes. A vontade de gritar, o desespero de uma alma tentando voltar ao seu estado normal, mas a batida não para, ela me leva, arrasta e faz cair cada gota de lágrima pelo rosto.

Em um instante os olhos se abrem, o vazio permanece e a única certeza que tenho é a vontade de ficar acordada, encontrar uma maneira de preencher o buraco que foi cavado dentro peito e fazer com que a cicatrização seja rápida e indolor. 


GD.

1 de setembro de 2011

Reflexo de nós.

Olhar pela janela e ver o sol querendo respirar ou ir até a praia e ser mais um na multidão tentando se afogar nas falhas tentativas de entender o mundo em seu estado mais normal. E na ilusão de um dia ter um abraço sem motivo especial.

 Tá vendo aquela estrela solitária ali no céu? É o espelho, um reflexo de alguém que se perdeu. É a chama da esperança de um ser que se apagou, o olhar de uma criança rejeitada e sem amor.

São milhões de brasileiros que não tem pra onde correr, mas que correm contra o tempo pra no fim poder comer. Engolem a seco com a sede de vencer, mas que tempo vagabundo que escolheram pra eu nascer. 

Tá vendo aquela estrela sorridente ali no céu? São sussurros e pedidos de alguém que acreditou que um dia acabaria esse teatro, esse papel de um palhaço interpretando a falsidade de um ator.

Maria Gadu.

GD.