5 de março de 2012

O que eu não sei o que é.


Penso que se a saudade existe é para que ela seja realmente sentida. É o que eu acho. Mas como sentir saudade de quem a gente não “conhece”? Eu não entendo. Será a maneira de pensar? Será o gosto para tudo? Será a maneira de conversar? Será o jeito de fazer sorrir quem está de cá? Ou será a minha idealização da pessoa que faz com que essa saudade, se é que isso é saudade, aconteça?

Acontecem tantas coisas estranhas por aqui, algumas tenho vontade de dividi-las, mas será que esse alguém pensa assim também? Será que se importa? Será que ele sente esse negócio que eu não sei se posso chamar de saudade? Será que tenho a minha maneira de fazer esse alguém sorrir? Ou será que a minha cabeça é tão flutuante a ponto de achar que tudo o que eu escrevi anteriormente não passar de uma mera bobagem?

O não saber é complicado, mas já me contradizendo, o que sei é que tudo isso pode ser cena desse coração vulcânico que já quis ser rifado. Quem sabe valha a pena.


GD.