14 de dezembro de 2010

Contos para Hollywood

Muitas vezes precisamos levar um tapa na cara pra entender e enxergar que nada é como imaginamos. E a dor sempre vem, fica e incomoda. Porém, melhor agora do que ser pior mais para frente.
Sou uma ótima espectadora dos problemas, algumas vezes até a própria protagonista das novelas mexicanas que me perseguem. Sempre me encontro como a Maria do Bairro, e particularmente falando, Thalía ficaria orgulhosa da minha performance.
Sorte é uma palavra tão distante do meu vocabulário que ela nem se incomoda ao passar longe de mim, quando penso em pensar em sentimentos mais profundos. De uma forma bem grosseira: ela me detesta. E isso é totalmente visível, pois além de ter uma péssima sorte no amor, meu azar no jogo é muito pior. Poderia estar rica agora, ou simplesmente com alguém do meu lado, mas minha teimosa amiga insiste permanecer em todos os dias da minha vida.
Não é por pura coincidência que o teste do Facebook insiste em dizer que seria a Cinderela nos filmes da Disney. Porque para passar de empregada para princesa, ter carruagem no lugar de abóbora (no meu caso nem isso, tenho é batata mesmo), de rato pra cavalo, e ter um príncipe montado no cavalo branco me procurando com um sapato de cristal... tem que ter CORAGEM! (só de falar eu já cansei). Sendo bem sincera, preferia ser protagonista de Ugly Betty (Betty a Feia), porque ela é horrorosa no início, secretária do cara mais gato do mundo, melhor amiga do mesmo, e no final fica linda, rica, poderosa e ainda leva o bofe de presente.
Pensando melhor ainda, escreverei um livro, ou melhor, um filme. Ficarei famosa com minhas histórias mirabolantes. E quem sabe eu não viro protagonista do meu próprio filme?! É um ótimo caso a se pensar.


GD.