27 de dezembro de 2010

Viva o desapego!

Será que realmente uso aquela blusa que nem sei mais onde coloquei? E aquele sapato que não consigo identificar a sua cor? Ou então, as bugigangas que teimo em guardar?
Hoje, tirei o dia para praticar o desapego. Sim, tive o livre arbítrio de jogar fora da minha vida tudo o que não me interessa mais, não me satisfaz, que perdi a afeição, o tesão. Larguei e soltei tudo o que não precisa mais de mim, não só coisas materiais, mas pensamentos que teimavam em me tirar do sério. Aqueles pensamentos que não sei por que aparecem, permanecem ou simplesmente existem. É, aqueles que te fazem perder duas horas de sono, viajar no meio de uma conversa ou simplesmente aqueles que te fazem pensar no passado, presente e futuro. Desfiz de pensamentos que geram lembranças que precisam ser destruídas para que novas possam ocupar o seu lugar. Afinal se não abrirmos mão do velho, como poderá haver espaço para o novo?
Eliminei da minha vida vestígios, terminei capítulos e fechei portas para poder abrir uma nova janela, pois as coisas passam e indiscutivelmente devemos deixá-las ir embora. Não por orgulho ou fraqueza, mas simplesmente porque já não fazem parte ou apenas não se encaixam mais na minha vida.

Desapegar – Do dicionário: Fazer perder a afeição a. Perder a afeição a. Perder o interesse, o empenho por. Largar; soltar-se.



GD.