24 de dezembro de 2009

Melhor

Nada além de palavras soltas, risadas sem motivo, felicidade sem explicação. Meu dia amanheceu como outro qualquer e irá terminar também. Porém será o último dia em que eu irei olhar para trás e me arrepender de ter feito qualquer coisa. Será o último dia em que eu irei pensar sobre qualquer tipo de pessoa que possa ter me feito mal. O relógio soa baixo em meu pulso, o ponteiro já não consegue mais se controlar. O tempo voa como pássaros que procuram o melhor lugar para repousar. Meus olhos vasculham as linhas de um caderno qualquer. Minhas mãos rubricam palavras que alimentam minha necessidade de escrever. Algumas pessoas conversam comigo, mas é como se eu não estivesse lá. Perdida em meus pensamentos, que parecem mais um labirinto do que uma linha reta, vou esperando o dia terminar, para após outra noite de sono, acordar, e perceber que posso não ser a melhor pessoa do mundo, mas posso ser quem eu quiser, como quiser, e pelo tempo que der.

GD.

1 de dezembro de 2009

Aprendizagem

Os minutos param quando me lembro dos momentos que envolveram aquela noite tão confusa. Minha cabeça gira, e pensamentos ocupam todo o meu tempo. Queria descobrir o porque de todo o desespero, ou quem sabe ao menos entender o que eu sinto. As coisas não estão transparentes como a última água que bebi, nem tão passageira como qualquer vagão que passa em uma estação. Meu mundo parou no momento que descobri o conforto que sinto e o motivo pelo qual não conseguiria ficar sem a pessoa cujo tenho tanto apreço. Mais alguma coisa me alivia. Não sei ao certo o que, porém me deixa tranqüila e faz com que toda a pulsação daqui de dentro não se transforme em uma sinfonia de bumbos. Meu peito pede por calma, e o meu orgulho grita tomando todas as decisões por si próprio. Vejo que já não tenho muito controle sobre mim, e por tanta aprendizagem meu corpo já se movimenta, pensa e sofre por si só, deixando que minha alma calada passe, não sozinha, mas feliz.
                     
GD.                                                                               

19 de novembro de 2009

Signos

Palavras. São apenas elas que eu escuto. São elas que substituem cada abraço, casa sorriso. Imagem. É a presença. É ela que afaga cada centímetro de distância. Voz, um som que agora é raro. Um timbre que eu não esqueço jamais. Músicas. Relembram momentos, histórias. Todos estes signos acalmam minha alma, me deixam mais feliz, e fazem com que cada sentimento seja compreendido. Cada minuto parece uma eternidade, e o tempo parece não colaborar. Cada dia passa mais lento. O calendário está quase todo marcado. O desespero bate em cada ciclo de melancolia. E a única coisa que resta, são os dias angustiados que passam desacelerados.

GD.

13 de novembro de 2009

Linhas e Linhas

Bumbos batem forte dentro do peito. O calor é infernal. Gotas de suor escorrem pelas maçãs avermelhadas que focam meu rosto. A brisa do ar-condicionado envolve minha nuca e calafrios são provocados em meu corpo. Toda a animação é brecada pelo silêncio que percorre aquela ala tão solitária. Mais todo aquele vazio apenas meus olhos conseguiam enxergar, pois na realidade, pessoas transitavam à minha frente, conversavam ao meu redor e a única coisa que eu conseguia ver, eram as rasuras que estampavam linhas e linhas do meu pobre caderno. Meus pensamentos falhavam entre minutos e as coisas já não fluíam como antes. Resolvi então dar um “stop” naquele instante, pois eu tinha certeza que as idéias voltariam mais tarde para que eu pudesse terminar meu rascunho em paz.

GD.



9 de novembro de 2009

Por Renato Cabral - Ainda Aqui

Este é um curta metragem de um grande profissional e amigo meu, Renato Cabral.
Gostaria de dedicar a ele, esta postagem.
Parabéns Cabral. Que você seja sempre esse grande artista.


GD.


"Quando a agulha parar de tecer o tempo, quando o tempo parar de mover o ponteiro, como seria se ninguém soubesse que você um dia existiu?"


Ainda Aqui - Curta from oruminante on Vimeo.

6 de novembro de 2009

Feliz

Hoje vejo a primeira flor. Flores de uma nova estação, de um novo começo. Vejo em minha volta tudo mais contente, mais vibrante, mais azul. Vejo o céu sem fim, o sol sem medo de brilhar, o vento livre. Vejo cores. Vejo vida. Vejo amor. A paz percorre minhas veias, meus pulmões, meu olhar. Tudo a minha volta tem som. Tem harmonia. Tem carícia. Lembro da brisa que soprou meu cabelo, arrepiou a minha nuca, me fez sonhar. Lembro dos passos calmos, o acalento do caminho por onde quis passar. Hoje eu sou diferente. Sou amor. Sou fantasia. Hoje sou criança, sou dança. Esperança. Amanhã serei mais eu, mais atriz. Para no futuro lembrar de mim, aprendiz, mais feliz.

GD.







1 de novembro de 2009

Acalento

Pessoas correm a minha volta, lutando contra o relógio. Os ônibus lutam para poder passar pelas vias, onde certa aglomeração de indivíduos percorre para conseguir uma vaga dentro daquele único expresso. Estou parada ali, observando como a correria me desespera e como eu precisava de algo para me acalmar. O celular esquenta no meu bolso pedindo para ser usado. Parece até que ele já sabe do que eu preciso. Meus dedos percorrem os números, que por sinal, já estavam gravados em minha mente. Barulho. Um silêncio repentino. Batidas altas dentro de mim. Logo vem a calmaria, e o que eu precisava para me tranqüilizar, já estava fazendo efeito. Um “oi” como saudação. Uma risada para expressar vergonha. Alguns minutos se passaram, e quando me dei conta, o celular já estava em meu bolso outra vez. Queria entender o poder que aquela voz tem sobre mim. Entender o porquê de querer escutar ela quando eu preciso. Com essas perguntas eu sigo em frente, caminhando para a multidão acelerada. Mas com uma diferença. Meus passos eram um acalento para aquelas vias desesperadoras.

GD.


28 de outubro de 2009

Sensível

Tristeza. É essa palavra que traduz como eu estou agora. Chateação. É ela que interpreta todas as minhas reações agora. Falta. Ela me corrói por dentro. Pessoas conversam ao meu redor, comentam sobre alguma matéria que eu teria hoje na faculdade. Eu saberia como identificá-la se não fosse pelo desespero de escrever tudo o que passa em minha mente neste exato momento. O ar condicionado deixa o ar frio, mais seco, e eu procuro desesperadamente por algo que preencha os meus pulmões e me traga uma sensação de paz. Fica difícil a cada minuto. O oxigênio fica escasso cada vez mais, e eu não consigo, durante certo período de tempo, me lembrar de respirar. Algo me diz que isso irá demorar a passar. Mas eu terei de me acostumar com toda essa falha que anda ocorrendo dentro de mim por alguns momentos. Quando isso irá passar? Faço-me a mesma pergunta a cada sussurro que me amolece, quando toca o que me deixa mais sensível neste instante. Meu coração.

GD.

25 de outubro de 2009

New York, New York

Palavras soltas. Perdida, procuro uma direção a tomar. Os olhos seguem a minha vontade. Vento. Passos soltos. Diferente de uma caminhada normal. Frases sem nexo. Conversas bizarras. Pausa. Nada estava normal, a não ser por sentir a mesma peça se encaixando como todos os outros dias. Suspiros. Escuto meu coração pulsar alto, jorrando vibrações para meu instinto mais uma vez. Ele sabia que algo não estava certo. Dúvida. Cat Power começa a cantar. Sinto como se estivesse sentindo a música dentro de mim. New York ficou perto por alguns instantes. Impulsividade. Um gosto diferente. Uma sensação de paz. Um vento sopra meu pescoço fazendo com que eu me arrepie. Olho a minha frente e vejo uma luz, um brilho que eu nunca havia visto antes. Um aperto na cintura. Um sorriso de lado. Uma caminhada em direção contrária. Um sorriso. New York some em minha mente. New York a partir de agora, não será a mesma. 

GD.

22 de outubro de 2009

Fora de mim

Vento. Céu um pouco nublado. O sol tentando ganhar força em uma manhã morna de inverno. Perguntas sem respostas. Dia interminável. Assisto ali, não um dia normal, um dia que pode mudar a maneira como vejo as coisas. Por um momento eu não era mais eu mesma. Eu era, sim, alguém que se sentia capaz de brigar com o próprio subconsciente, e fazer tudo dar certo. Risos. Bochechas vermelhas. Sensação estranha. Sentia como se não estivesse ali. O ponteiro do relógio soa meia hora depois, avisando à hora de voltar para dentro de mim. Deste modo, sem querer, deixo passar por minhas mãos a oportunidade de experimentar algo diferente. Passos contrários. Olho para trás e vejo tudo voltando ao normal. Dia interminável. Perguntas sem respostas. O sol indo embora por não conseguir ganhar das nuvens. Céu muito nublado. Vento em meus cabelos. 

GD.

17 de outubro de 2009

Girassóis e Abelhas

Hoje, escuto uma música diferente. Uma música que inspira minha alma e desperta meus desejos mais alucinantes. Algo dentro de mim muda com rapidez, fazendo com que todos os músculos do meu corpo se movam de uma maneira que nem eu mesma consigo explicar. Tudo gira ao meu redor e as pessoas dançam como nunca haviam dançado. Do outro lado da pista vejo que eu já estou. Todos movem seus braços em um ritmo alucinante, fazendo com que tudo o que eu já tivesse sentido ficasse pra trás como uma poeira após ser soprada. Meninas se mexem como nunca, transformando a pista em um verdadeiro jardim de girassóis dançantes. Meninos se enlouquecem como abelhas procurando seu pólen. E é assim que, não mais que de repente, todo o chão construído naquele lugar se transforma em um límpido azul alucinante. Algo fazia que eu me sentisse flutuar. Todo o suor sai dos meus poros pedindo bis. Mas, tudo começa a se acalmar novamente. Vejo girassóis parados; abelhas voando pra longe; eu já estava do outro lado novamente; e o azul, esses sim, foi o azul mais estontante que eu já vi.

GD.





1 de outubro de 2009

Seu EU interior

É sempre muito bom querer ser diferente. É sempre bom querer fazer à diferença. Não é à toa que hoje fazemos o possível e o impossível, pra quem sabe, fazer alguma coisa que mude pelo menos nós mesmos por dentro. Não que eu esteja falando que você tem que “ matar “ alguém para aparecer na TV, ou sair correndo pelado para ver se alguém te nota. NÃO. Estou dizendo que você tem neurônios e força de vontade, mesmo não enxergando essas duas coisas, o suficiente dentro de você para querer subir a um alto patamar na vida. Basta querer. Inspiro-me então em meus ÍDOLOS, meu PAI, que mesmo continuando, você sabe, “pobrinho”, é reconhecido por seu esforço e determinação, um dos melhores técnicos de natação que eu já vi; nosso King of Pop, tudo bem que ele teve de mudar um pouquinho sua fisionomia para ficar mais bonito, mais não deixa de ser o maior astro que o MUNDO já viu, e claro DEUS, não só por tudo o que ele fez, mais por aturar tanta gente chata em um mundo só.Eles conseguiram, você também consegue. Mais tudo bem. Tudo o que eu queria dizer é: deixe você um pouco de lado e liberte quem você gostaria de ser por alguns instantes. Isso será a melhor experiência da sua vida. Vai por mim. 

GD.

28 de setembro de 2009


Olá galera...
Hoje vou contar à vocês uma pequena historinha....
_"Era uma vez uma menina chamada Natashi Iasmin. Esta menina amava a revista Capricho. Um belo dia viu que estava pra acontecer um concurso chamado: Inventando História da linha de produtos PureZone, e não pensou duas vezes em participar. Chegando na faculdade (ESAMC - Uberlândia-MG), ela comentou sobre o assunto com sua amiga Giovanna Degane(eu no caso, rs*)e ela aceitou na hora. As duas juntas, reuniram a mais nova e completa equipe constituída por: nós duas, Gib's e Naty, Mariana Paganini(Mary), Laura Caroline(Laurinha) e Priscila Inácia(Pri). Juntas, elas decidiram fazer a melhor história de todas, com muito amor, e claro, com desenhos exclusivos."

Agora,elas pedem ajuda à todos vocês. Entrem no link: http://www.inventandohistoriapurezone.com.br/Historia_Det.aspx?id=EC5B99B54F8F70D680AF4076C61D214B
e ajude essas meninas a mostrar ao mundo o que elas são capazes de fazer.

Um beijo no coração.


GD.

27 de setembro de 2009

Nada de abismo

De repente então sinto tudo vindo à tona outra vez, lentamente, como um vento gelado em uma simples manhã de outono. São lembranças que fazem meu coração bater cada vez mais rápido, fazendo com que meu sangue palpite em meu corpo e em minha cabeça trazendo a mais pura felicidade, o mais puro sorriso, e que me dá uma vontade enorme de pular, de dançar, de gritar, de esquecer tudo a minha volta e apenas usufruir daquele momento tão espetacular. É exatamente então que percebo o quanto preciso desta felicidade, o quanto preciso desta ocasião cuja alegria é tão abundante. Lembro então de uma pessoa que me trás toda essa ventura, essa vontade de aproveitar a vida, cada momento mais intensamente que faz com que eu viva em equilíbrio comigo mesma e que me faz enxergar que todos nós temos nossas qualidades e que podemos ser gigantes diante delas. Não minto quando digo que a amo e não minto quando digo que não consigo viver sem ela, mas não vou negar que tenho medo que um pseudo fim chegue logo e eu não possa mais vê-la de novo. Entretanto, estarei feliz não só por mim, mais por ela quando escutar sua boca me dizendo: Me abrace bem forte e me deixe ir.

GD.

17 de setembro de 2009

Um Pequeno Abismo

Não sei se desculpas valem para uma coisa que às vezes ainda nem observamos que esteja acontecendo. Às vezes acontece com uma naturalidade incapaz de nos deixar enxergar o que às vezes nos fariam ficar mal. A falta de maneira para explicar certos acontecimentos são cada vez maiores. Sem palavras, sem gestos, sem nem ao menos um singelo olhar de desespero. É assim que deixamos que de certa forma pequenos sentimentos nos levem a um grau muito grande de separação, esses sentimentos que fazem com que o medo de sentir falta, de sentir saudade, nos deixe cada vez mais sem reação, sem nem ao menos querer pensar. Sinto-me como se estivesse prestes a abrir um buraco dentro de mim. Sinto-me como se fosse cair em um simples abismo e nunca mais conseguir sair, nunca mais conseguir olhar, escutar ao menos uma simples risada ou quem sabe ver um simples sorriso. E é esse desespero que me corrói por dentro, é esse desespero que deixa todos os outros sentimentos bonitos sumirem, e é esse desespero que me faz escrever não apenas com baseio em fatos, mais com o coração. Não gostaria que lágrimas rolassem, nem que uma simples faísca de duvida surgisse, queria apenas compreensão por pequenos atos de tolice que passam despercebidos, mas, que me doem por dentro.

GD.

13 de setembro de 2009

Destino ou Futuro?

Pensar em perder uma pessoa que você tanto ama é como arrancar uma pedaço de si mesmo. Pensar em que alguns momentos de tristeza você não terá nenhuma mão, nenhum colo, nenhum abraço, ninguém para enxugar suas lágrimas, exatamente igual à pessoa em que você confia mais do que tudo nessa vida, a pessoa cuja amizade é insubstituível, além do seu próprio travesseiro, bom, acho que é demais para mim. Pensar que em momentos de felicidade, você não terá aquele sorriso que tanto adora estampado no rosto, de orelha a orelha, fazendo com que você sorria muito mais do que você realmente é capaz de sorrir. É, as vezes somos pegos de surpresas por situações que nos fazem mudar exatamente de rumo, de vida, de sonho, mas creio que foram colocadas em nosso destino por algum motivo. Penso que as vezes elas não precisariam vim a tona do jeito que elas vem, não que eu esteja descordando do nosso próprio futuro, mais as vezes perdemos vários momentos que poderiam ser preenchidos se não fosse esse tal de Destino ou Futuro, seja lá como você prefere. Só sei que se por um acaso essas duas maneiras que nós inventamos, ou não, de descrever uma possível continuidade de vida com objetivos que só Deus sabe como eles irão acontecer, forem para nos juntar outra vez, ficarei feliz por essas duas palavras existirem, e mais feliz ainda de poder fazer parte delas.

GD.

10 de setembro de 2009

Me esqueci de respirar

A água estava tão azul que eu mal conseguia desviar os olhos dela. A vontade de cair ali e poder matar o calor que estava quase me derretendo era maior do que qualquer vontade que eu havia sentido aquele dia. Nada poderia ficar melhor, nada poderia substituir aquela vontade tão grandiosa. Quando dei por mim meu coração começou a acelerar de uma forma pela qual eu nunca havia sentido, minhas mãos ficaram geladas e toda aquela chama que havia dentro de mim começou a queimar em apenas uma parte do meu peito. Eu já não sabia mais o que fazer. Ele era tão lindo, havia uma coisa em seu rosto que me chamava a atenção. Seus olhos brilhavam com uma cor esverdeada. Seu cabelo era tão dourado que chegava a brilhar. Seu corpo nada mais era do que um pecado para meus olhos. E o seu sorriso?! Ah o seu sorriso. Quando dei por mim, não conseguia mais respirar. Alguma coisa nele fazia com que todos a minha volta sumissem, fazia com que tudo desaparecesse, como se apenas o sol continuasse a brilhar. Foi a sensação mais estranha e avassaladora que eu já consegui suportar. Ele nada mais era do que um imã para meus olhos. Quando dei por mim eu estava totalmente hipnotizada, pois não conseguia fazer outra coisa a não ser olhar para ele. Fazia tanto tempo que eu não o via, que eu tinha me esquecido do que ele era capaz de fazer comigo. Mas, como tudo que é bom dura pouco, ele foi embora, o calor que eu senti não existia mais. A água estava tão fria que congelava a minha mente, fazendo com que cada olhar que eu havia lançado a ele fosse esquecido.

GD.
Fico feliz em poder compartilhar com vocês momentos que me marcam. Momentos que fazem com que a minha vontade de escrever seja imensa.Fico feliz em poder contar para alguém aquelas sensações que me corroem por dentro.Fico mais feliz ainda em poder fazer parte de um mundo, onde poderei conhecer não só a mim mesma, mas milhares de pessoas.Espero que a cada postagem alguém se identifique com o que eu escrevo e comente sobre o que achou.

Obrigada.

GD.